sábado

que te afagues a sombra da morte
enquanto penso em ti
repousado sobre o lamaçal de teus ódios

faíscas sobre ti se derramam
enquanto jaz na pústula que é teu corpo

cura-te através de tua bílis transbordante
que te enreda pelas curvas de teu corpo virulento
acorda e anda pelos campos de relvas ausentes

por ti homem é que morres
por ti é que destroes indefinidamente
na tua bestial ignorância, o mundo.